No próximo domingo, dia 04 de fevereiro, os Patriots enfrentarão os Eagles em jogo válido pelo Super Bowl 52. Falaremos essa semana sobre esse confronto e um ponto interessante a ser discutido é sobre o potente front-seven de Philadelphia.
New England enfrentará um ótimo front-seven no Super Bowl 52
A linha ofensiva dos Patriots vai precisar proteger Brady como nunca antes até agora.
De acordo com o Pro Football Focus (PFF), o pass rush dos Eagles foi o único grupo da NFL a terminar a temporada com 41 pressões a mais nos QBs adversários do que qualquer outro time.
O PFF ainda classificou a equipe de Philadelphia como a única da liga a criar situação de pressão em, no mínimo, 40% das jogadas. Isso é muita coisa.
Os Eagles ainda possuem 7 jogadores com mais de 20 pressões no ano: Brandon Graham (60), Chris Long (51), Fletcher Cox (50), Vinny Curry (47), Derek Barnett (37), Timmy Jernigan (23) e Beau Allen (21).
Para efeito de comparação, os Patriots possuem apenas 4 jogadores com +20 pressões: Trey Flowers (55), Deatrich Wise (36), Adam Butler (24) e Lawrence Guy (21).
Na final da NFC, os Eagles pressionaram Case Keenum em 24 dos 50 snaps, 48% das jogadas ofensivas. Nas duas derrotas que temos nos Super Bowls com Brady, nosso QB foi pressionado em 46,8% do tempo em 2007, e 43,4% em 2011.
Philadelphia lidera a NFL em porcentagem de pressão (41%), pressões totais (271) e hits em QB (112) nessa temporada. Seu front-seven sabe pressionar e chegar no QB adversário e precisamos ficar muito atentos em relação a isso.

Belichick falou sobre isso
Durante essa semana, Belichick foi perguntado sobre a pressão que a defesa dos Eagles exercem.
“Queria eu que fossem apenas 4 [jogadores que atacam o QB]. São oito ou nove. São bem perturbadores. Difícil de correr contra, de lançar contra… Acho que Cox é tão bom quanto qualquer jogador em sua posição.”
Nosso histórico contra pressão
Nessa temporada, Brady tem ótimos números contra a pressão. Foram 10 TDs e 2 INTs, com uma média de 8,7 jardas por tentativa e 58,9% dos passes completos. Rating de 111,3, de acordo com a ESPN.
Mesmo que Brady esteja se comportando bem contra pressões esse ano, o cenário ideal é protegê-lo e deixá-lo jogar seu jogo. Nossa linha ofensiva precisa entrar no jogo desde cedo para não termos que ir para o terceiro Super Bowl seguido buscando uma virada no último quarto.
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