Com a agência livre se aproximando começam as projeções dos nomes que podem chegar no período. De fato é esperado que Belichick seja agressivo e, com isso, hoje na nossa série sobre a free agency falamos sobre os alvos na posição de QB.

Dak Prescott, grande personagem da Free Agency
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De fato toda a dificuldade entre Cowboys e Dak para uma extensão contratual deixa a NFL ansiosa em saber o futuro do QB.
Batendo na porta dos 28 anos, o signal caller ainda terá muitos anos produtivos, assim como as temporadas que passou até aqui no Texas.
Ao todo Dak acumula 66% de aproveitamento nos passes, que o auxiliaram a conseguir 106 touchdowns ao longo de 5 temporadas pelos Cowboys.
Além disso, o camisa 4 também é móvel e se encaixa nas exigências requeridas para a posição na NFL atual.
#TBT to Dak Prescott's game winning TD pass against the Eagles in 2016! #DakAttack pic.twitter.com/HijRwdNPbg
— Dem Boyz Nation (@DemBoyzNation) November 16, 2017
Com toda a certeza isso se reflete nos números do QB. Em 4 partidas na última temporada Dak acumulou 9 TDs passados e 3 corridos, até se lesionar na semana 5, contra os Giants.
Caso não receba a franchise tag dos Cowboys, certamente o signal caller terá procura na free agency, devido a sua qualidade.
O camisa 4 de fato seria a cereja no bolo de franquias que estão a um QB do Super Bowl, no entanto o preço pelos seus serviços seria salgado.
Nas conversas que teve para estender seu contrato com os Cowboys surgiu a notícia de que Dak procura um valor de $40 mi por ano.
É notório que Belichick costuma ser não cometer loucuras, no entanto seria um nome para mudar a franquia de patamar, certamente.
Ryan Fitzpatrick, QB para uma transição

Com toda a certeza o veterano de Harvard não é o nome que todos gostariam de ter recebendo os snaps durante a temporada, no entanto as opções são poucas.
Ao longo de sua carreira Fitzpatrick já defendeu 8 franquias e sempre foi marcado por sua inconsistência, sendo capaz de ótimos jogos e partidas bem ruins.
O QB fará 39 anos em novembro e acumulou bons momentos por Miami na última temporada, até ser colocado no banco pelo novato Tua Tagovailoa.
Ao todo acumulou 2.091 jardas (68,5% de passes completos), para 13 TDs e 8 INT, além de adentrar a end zone duas vezes com as pernas.
Já veterano, o signal caller não deve ser muito disputado na free agency e, além disso, não terá um valor alto em seu contrato.
Sempre elogiado por sua ética de trabalho, Fitzpatrick recebeu $8 milhões na última temporada e um novo contrato não deve fugir muito disso.
Por seu caráter e empenho, o signal caller seria um bom nome para ensinar um QB escolhido no draft a ser um profissional na NFL.
Tudo isso depende de como New England irá agir a respeito da posição nos próximos meses, no entanto é uma opção viável no cenário atual.
Andy Dalton, mais uma ponte para o futuro QB
Com o último nome chegamos a óbvia conclusão de que QBs de alto nível raraente vão para a free agency.
Sobre Dalton, ao longo de anos foi produtivo nos Bengals, porém durante as últimas temporadas viu seu desempenho despencar até ser cortado.
No último ano o veterano de 33 anos defendeu os Cowboys, onde conseguiu recorde de 4 vitórias e 5 derrotas após assumir o lugar de Dak.
Dessa forma o signal caller acumulou 2.170 jardas (64.9% de passes completos), além de 14 TDs e 8 INT com o time texano.
A passagem serviu para sacramentar o declínio do signal caller, que claramente não consegue mais ser um franchise player.
Com isso, certamente o nome de Dalton não anima ninguém, entretanto o QB pode mover a bola com maior eficiência que Cam Newton.
O fato de estar em declínio também possibilita um valor contratual baixo para contar com seus serviços, que custaram $3 mi em 2020.
Decerto o camisa 14 não seria o nome para colocar os Patriots novamente no Super Bowl, porém, assim como Fitzpatrick, poderia dar tempo para um jovem ser desenvolvido.
Dessa forma fica claro que, a menos que ocorra alguma troca como a sugerida nesse post, o torcedor não deve se empolgar com QBs vindos da free agency.