Acabamos de presenciar um fim de semana incrível nos playoffs NFL. Os confrontos de divisão foram jogaços, decididos no final, e com emoção de sobra.
Ver tantos ataques poderosos fazerem jogadas incríveis dói um pouco mais nos torcedores dos Patriots, que tiveram problemas ofensivos em 2021.
Os Playoffs estão dando um recado claro: se você não tem playmakers, vai ser difícil competir. E Bill Belichick precisa ouvir.
Como dito, os playoffs de divisão foram incríveis. Viradas, jogos emocionantes, partidas definidas no último segundo.
Em comum, os jogos tiveram times recheados de talento, de jogadores acima da média, verdadeiros playmakers.
Inicialmente, quero deixar claro que não estou dizendo que os Patriots não possuem bons jogadores, longe disso.
No entanto, por mais que haja talento em New England, eu faço uma pergunta sincera: qual o jogador dos Patriots para os quais os coordenadores defensivos adversários precisam fazer um gameplan, limitar?
Meyers, Bourne, Henry e Agholor são bons. No entanto, nenhum deles é dotado de talento especial, velocidade, agilidade, que realmente preocupem as defesas adversárias.
Matthew Stafford está cercado de Cooper Kupp e Odell Beckham Jr. Nosso saudoso Tom Brady possui Mike Evans, Chris Godwin (ausente nos playoffs) e Gronk, que mesmo “velho” ainda consegue jogadas decisivas.
Os 49ers possuem um elétrico Deebo Samuel, que com uma corrida ou uma slant é capaz de correr 70 jardas e anotar um touchdown. Sem contar George Kittle, talvez o melhor tight end da liga.
Os Packers, eliminados, possuem discutivelmente o melhor wide receiver da liga em Devante Adams.
Watching these two teams and thinking about Burrow waiting in the AFCCG, it’s not great as a #Patriots fan. Don’t forget about Herbert if LAC ever figures their stuff out, too.
— Evan Lazar (@ezlazar) January 24, 2022
Olhando para a AFC, Joe Burrow reencontrou-se com o incrível Ja’Marr Chase. Ryan Tannehill tem ninguém menos que AJ Brown e Julio Jones, sem contar com o melhor running back da liga no backfield, Derrick Henry.
No jogo inesquecível de ontem, talvez os melhores quarterbacks da atualidade, Patrick Mahomes e Josh Allen, tinham à disposição Tyreek Hill, Travis Kelce, Stefon Diggs e o cada vez melhor Gabriel Davis.
The final four all ranked in the top ten in pass EPA per play this season, a trend that has been going on for multiple years now:#Chiefs – 2nd#Rams – 4th#49ers – 5th#Bengals – 9th
— Evan Lazar (@ezlazar) January 24, 2022
Every teams’ top priority should be building pass offenses that can keep up.
E Mac Jones? Como dissemos no início, o quarterback dos Patriots possui bons jogadores, mas nenhum talento especial, único, capaz de inspirar medo nas defesas adversárias e, num momento de distração destas, resolver uma partida difícil.
Vocês acham que Patrick Mahomes, por mais incrível que seja, teria conseguido deixar o time em field goal range com 13 segundos no relógio se tivesse como alvos Jakobi Meyers, Kendrick Bourne e Hunter Henry? Acredito que não.
How many AFC offenses have potential to do what KC did against the #1 defense in the league, or what BUF did to the #2 defense in the league?
— Rich Hill (@PP_Rich_Hill) January 24, 2022
KC, BUF, obv.
CIN, LAC, BAL on good days.
If multiple teams can do it, you need to be able to do it, too, or else you're a dinosaur.
Os playoffs estão dando o recado: é cada vez mais necessário ter jogadores de talento, explosivos, especiais, para se tornar um contender.
Os Patriots precisam dar a Mac Jones alguém desse calibre, como ele tinha em Alabama, sob pena de ver seu jovem talento não ter munição para brigar nos playoffs, principalmente na AFC, sabendo que Mahomes, Allen, Justin Herbert e Joe Burrow não vão a lugar nenhum por muitos anos.
O recado está dado, vamos torcer para Bill Belichick ouvi-lo.
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