Quando Gronk se lesionava nas temporadas passadas, significava o fim do sonho de New England de conquistar o Super Bowl. Porém, esse ano foi diferente, e vamos explicar para você os motivos disso.
Por que os Pats não estão sentindo tanto a falta de Gronk?
A linha ofensiva é muito melhor
Pegamos como exemplo a temporada passada. A linha ofensiva nunca se mostrou forte, mas também não chegava a ser tão fraca como aparentou do fim da temporada regular até a final da AFC.
O decaimento dela, além do motivo das lesões dos jogadores do grupo, tem relação com a ausência parcial ou completa de Gronkowski. Como Rob era o grande recebedor do time, era normal Brady olhar primeiro para ele na hora de soltar o passe.
Com Gronk de fora (e Edelman também), Brady era obrigado a olhar para recebedores que não tinham o mesmo talento, como KeShawn Martin e Brandon LaFell, que obviamente demoravam mais para se desmarcar. Com isso, a linha ofensiva tinha que proteger Tom por mais tempo, fato que não se obteve sucesso.
A diversidade dos WRs
Se em 2013 sofremos bastante com nossos recebedores, em 2016 é o oposto. Pela primeira vez depois de um bom tempo, os Pats têm WRs para cada tipo de jogada.
Contratado na free agency, Chris Hogan caiu como luva na mão de Brady. O WR supre a ausência que tínhamos há anos de um bom corredor de rotas longas.
A chegada de Mitchell, pelo draft, também foi importante. O calouro é uma espécie de “faz-tudo”, sendo uma opção para rotas curtas, médias e longas.
Portanto, a dependência que New England tinha de ter Gronk no jogo aéreo diminuiu pela chegada de novas armas.
Martellus Bennett
Desde a prisão de Aaron Hernandez, os Patriots não tinham um 2° TE bom. Claro, não se pode comparar Gronkowski com Bennett, pois o primeiro é muito melhor.
Todavia, Martellus, mesmo lesionado, consegue aparecer em uma aérea que os Pats sentiam falta de Gronk nas temporadas passadas, a endzone.
Não é a toa que Bennett liderou o time em número de recepções para touchdowns na temporada regular, com 7.
Jogo terrestre
Ainda sobre o tema endzone. Da maioria das vezes que New England chegava na linha de 2,3 ou 4, nesta temporada, o touchdown vinha pelo chão com LeGarrette Blount.
Portanto, aquela presença imprescindível de Gronk nas últimas jardas do campo quase não existiu mais.
Além disso, em anos anteriores quando o jogo terrestre não entrava, a defesa adversária podia se focar na marcação de Rob. Agora, com as corridas dando certo, os rivais não sabem qual chamada será feita por McDaniels.