Afinal chegamos à última semana da temporada e, decerto, contra o melhor adversário possível. Neste domingo os Pats encaram o fraco Dolphins, para carimbar a bye na rodada de Wild Card.

Ataque dos Dolphins sofre e se apoia em uma surpresa
Inegavelmente os Dolphins possuem problemas em todos os setores e, certamente, no ataque não é diferente.

Miami é 26º em pontos por jogo (18,6), 27º em jardas (304,7) e 32º em jardas terrestres (72,9), quesito que, inclusive, conta com o signal caller Fitzpatrick como líder em jardas, com apenas 228.
Embora tudo pareça uma tragédia, o próprio Fitzpatrick comanda o ataque com muita raça, com 3,209 jardas, 19 TDs, 13 INT e conta com um ótimo aliado.
DeVante Parker TD FOR MIAMI!
— Cold Blooded Convos (@ColdBloodedChat) December 22, 2019
– HE HAS NOW SURPASSED 1,000 RECEIVING YARDS! #FinsUp # pic.twitter.com/QL4iJDM0yx
Para surpresa de muitos, o recebedor DeVante Parker, escolha de primeiro round em 2015, conseguiu ficar saudável nesta temporada e já soma 1,065 jardas e 9 TDs, sendo assim o destaque dos Dolphins no ataque.
Além de Parker, o TE Mike Gesicki também se apresenta, de fato, como um bom alvo e já computa 534 jardas e 4 TDs na temporada.
Miami conta com uma defesa bem fraca
O ataque de Miami, de fato, apresenta problemas. Entretanto, a defesa é mais ineficiente ainda quando olhamos os números.
Sem os LBs McMillan e Crawford e o ótimo CB Xavien Howard (todos na injury reserve), o setor pena para conseguir parar os adversários.

Em média, são 31,3 pontos cedidos (pior marca), 400,8 jardas permitidas (pior marca), 265,4 jardas aéreas cedidas (quinta pior) e 135,4 jardas terrestres concedidas (sexta pior).
Inegavelmente esses números impulsionam problemas para os Dolphins, como ser o terceiro time que mais permanece com a defesa em campo.
Em resumo, são diversos aspectos que podem ser explorados por New England, ainda mais jogando em seus domínios.
A tendência é uma tarde tranquila contra os Dolphins
Primeiramente é importante frisar que o time deve fazer seu melhor para evitar problemas, porém os Pats são muito superiores.
Bem como problemas ofensivos, os Dolphins sofrem em todos os setores na defesa. Com somente 22 sacks em 2019, não devem pressionar muito Brady durante o jogo.

Assim sendo, o camisa 12 poderá mapear a secundária e encontrar seus recebedores – contra os Bills Brady passou para 9 jogadores – e mover as correntes.
Com a finalidade de explorar as fraquezas de Miami, é necessário que o jogo corrido também seja bem utilizado, assim o play action se torna uma arma excelente.
Já com o intuito de parar o ataque dos Dolphins, o front 7 de New England não deve ter problemas por solo e, dessa forma, fica cargo de Gilmore parar Parker.
Com isso, Fitzpatrick terá que ficar em terceiras descidas longas, enfrentando pressão e terá duas escolhas: jogar fora ou enfrentar a melhor secundária da liga.
Esses matchups favoráveis devem conceder aos Pats chances de gerar turnovers e controlar o jogo, garantindo folga na primeira rodadas dos playoffs.