Finalmente os playoffs chegaram e, inesperadamente, os Patriots irão disputar a rodada de Wild Card. Neste sábado, portanto, recebem os Titans na luta para permanecerem vivos na temporada.

Derrick Henry move o ataque dos Titans
Em sua quarta temporada, Derrick Henry certamente demonstrou muito talento, primordialmente por correr com força.
O camisa 22 foi o líder em jardas corridas em 2019, com 1,540 jardas (5,1 por carregada) além de anotar 16 touchdowns corridos e 2 recebidos.
Derrick Henry takes the lead for the rushing title on a 53-yard TOUCHDOWN! #Titans @KingHenry_2
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Decerto a qualidade do corredor, que possui média de 102,7 jardas por jogo, auxilia o jogo de passe dos Titans, que possui um temível play action.
Por conta de todas possibilidades que Henry traz ao ataque de Tennessee, o running back, inegavelmente, é o alvo a ser contido nos Titans.
Essa força terrestre confere a franquia de Tennessee o 3º melhor ataque via solo, com 138,9 jardas por jogo.
Com auxílio do play action, Tannehill ressurgiu
Contestado por anos em Miami, Ryan Tennehill, sobretudo, vem se mostrando um ótimo game manager nos Titans, onde possui 117,5 de rating.

Acima de tudo, o quarterback se utiliza bem do play action. Utilizando Henry para congelar LBs e safeties, o camisa 17 apresenta 13,5 jardas por tentativa nesse tipo de jogada.
Comandando o 21º ataque em jardas aéreas (223,9 jardas por jogo), Tannehill possui um grande aliado: o recebedor AJ Brown.
Feels like he does this every week. #Titans rookie AJ Brown goes 51 yards for the TD
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O rookie fechou a temporada com 1,051 jardas e 8 TDs e também se utiliza bem do play action. Com 24 recepções para 646 jardas advindas desse recurso.
Esta poderosa arma, decerto, foi determinante para a arrancada final dos Titans, que venceu 7 dos últimos 10 jogos.
Titans é forte contra a corrida mas irregular contra o passe
Antes de tudo, Tennessee apresenta força no interior de sua linha defensiva. O trio DaQuan Jones, Jurrell Casey e Jeffrey Simmons permite somente 104,5 jardas terrestres por jogo.
Decerto é uma tarefa dura correr pelo meio, em contrapartida os três encontram dificuldade em chegar ao QB, somando somente 8 sacks na temporada.

Já a secundária dos Titans, apesar de contar com bons nomes como Ryan, Jackson, Vaccaro e Byard vem sendo inconstante.
Desse modo, permite 255 jardas aéreas por jogo (24ª na liga) e, por vezes, acaba deixando os recebedores adversários em boas condições.
De qualquer modo, mesmo que seja inconstante, vale lembrar que essa mesma secundária relegou Brady a 51% de passes completos em 2018.
Jogo de matchups complicados, deve ser decidido em detalhes
Certamente os Titans possuem armas ofensivas que dão trabalho. Derrick Henry é uma grande força correndo e possibilita o play action.
Como já dito, Tannehill e AJ Brown se aproveitam bem dessa arma que, decerto, dá trabalho a New England.

Os Pats permitiram, em 2019, 62% de sucesso aos adversários enquanto estes utilizavam o play action, por isso a defesa deve ter muita disciplina durante o jogo.
Também temos que nos lembrar que Corey Davis sempre se sai bem contra New England, devendo ser vigiado de perto.
Quem também deve demonstrar um grande nível é o front 7 de New England, para segurar Henry. Tackles perdidos não serão perdoados pelo camisa 22.
Os Titans cedem 3,5 sacks por partida, portanto New England deve apostar na pressão contra Tannehill
Já no ataque, o jogo terrestre precisa se sair bem, assim como fez contra os Bills. Desse modo o setor poderá obter campanhas maiores.

Como resultado, caso demonstre seu melhor, Brady poderá explorar a irregular secundária dos Titans e colocar pontos no marcador.
Em resumo, os duelos dentro dessa partida são bem difíceis, quem cuidar melhor da bola tem grande chance de sair com a vaga na mão.